Escuro, que me sufoca, me amedronta, que tenta de todas as formas possíveis e imagináveis me tomar para sí antes que o dia amanheça e me obrigue a viver mais um dia, para ter de enfrentar novamente mais uma noite, que me coage, me maltrata e com seus braços negros me prende ao vazio, ao escuro, a dor que isso tudo me faz sentir, ao medo que me paralisa, e enquanto a noite não termina meu coração continua bombeando lágrimas para o resto do meu corpo, lágrimas que invadem minhas veias e agarram-se a minha pele, preenchendo-me com dor, apenas.
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